domingo, 26 de junho de 2011

A quem de fato pertence o nosso chão?

Cruzados com os recursos do Google Earth, os dados da página do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) mostram que o município de Mariana está entrecortado por inúmeras requisições de pesquisa mineral (áreas delimitadas por linhas em verde), autorizações de pesquisa (áreas delimitadas em azul) e concessões efetivas de lavra (áreas delimitadas em vermelho). As marcas em marrom indicam "disponibilidade". Na parte de cima da foto, está a Mina del Rey; à esquerda o Gogô; e abaixo as Vilas Maquiné, Del Rey, Bairro São Cristóvão e Bairro Jardim Inconfidentes. Clique na foto para ampliar

Ao desaproximarmos a imagem, pode-se ver a assustadora colcha de retalhos em que a mineração pode vir a transformar toda a região de Ouro Preto (à esquerda) e Mariana (à direita). Somente a sociedade civil organizada pode impedir que a indústria da mineração continue a operar nas proximidades e mesmo no interior das áreas urbanas, dilapidando nossa paisagem cultural e arruinando a saúde da população! Clique na foto para ampliar

Afastando ainda mais a perspectiva é que nos damos conta do verdadeiro festival de requisições/concessões de pesquisa e concessões de lavra nesta região de Minas (Rio Acima está no canto superior esquerdo, Itabirito à esquerda e Mariana no canto inferior direito). Não é à toa que há páginas na internet em que o estudo do direito minerário é apontado como "carreira do futuro". Só se for para a indústria da mineração e seus asseclas. Clique na foto para ampliar

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