Na semana em que
começa a Rio+20, a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável,
uma agradável surpresa matinal para os belo-horizontinos: as placas
mantidas pela empresa Vale, na Praça da Liberdade, apareceram com um
novo layout.
As
novas placas exibem agora informações precisas e detalhadas sobre a
atividade da mineração e sua relação com o meio ambiente. O objetivo é
estimular a reflexão e promover a consciência ambiental dos
frequentadores do lugar.
Nesta
quinta, durante as primeiras horas da manhã, as pessoas que passavam e
se exercitavam na Praça da Liberdade demonstraram interesse e
curiosidade pela nova campanha.
É pouco provável que a
alteração nas placas seja uma ação de marketing da empresa - que não
deixou passar despercebido o momento em que o tema ambiental está na
pauta do dia por ocasião da Conferência da ONU. O mais certo é que foi
uma ação de ambientalistas vinculados à Cúpula dos Povos (evento
paralelo que ocorre no Rio) para denunciar a "maquiagem verde" das
empresas de mineração e desmascarar seu discurso falsamente "ecológico".
Mas, de certeza, esta é a
primeira vez que uma campanha educativa, com o nome da Vale, expõe de
forma clara e adequada os impactos ambientais e sociais das atividades
minerárias.
Temos
denunciado a mineração predatória em Minas Gerais e estamos à frente,
entre outros projetos, da mobilização pela criação do Parque Nacional da
Serra do Gandarela, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Por isso
apoiamos qualquer iniciativa que estimule a reflexão sobre a relação entre atividade econômica e dano ambiental.
MOVIMENTO PELAS SERRAS E ÁGUAS DE MINAS (MovSAM)
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